EM 1990, Richard Poe, na época jornalista, escreveu um artigo sobre Network Marketing para a Revista Sucess, dando assim o primeiro tratamento digno à essa indústria numa publicação nacionalmente conceituada.
Como própria do meio, a propaganda boca a boca entre os distribuidores, hávidos por reportagens conceituadas sobre sua área de atuação, se incumbiu de levar o artigo aos quatro cantos do país, conferindo ao seu autor o status de celebridade da indústria multinível. Apenas um artigo!
Tamanho euforismo revela a gravidade da carência de abordagens positivas sobre o meio. Bem, é verdade que desde 1979 a Comissão Federal de Comércio dos EUA já havia declarado a Amway uma empresa legítima e não um esquema de pirâmide, como os mau informados costumam sugerir, no entanto até a publicação do artigo do Sr. Poe, o tema era um tabu.
Porque tanta crítica ao multinivel?
Eu poderia dizer que, se a mídia vive de publicidade e empresas de Marketing Multinivel não fazem publicidade, a mídia não deve gostar de empresas de MMN.
Poderia dizer também que pessoas preferem falar a fazer, por isso, ao invés de se lançarem ao trabalho, ficam criticando quem o faz. Ou mesmo, que certos operadores da indústria não adotam – ou não aprendem a adotar – uma postura profissional e saem por aí como lunáticos, arruinando sua própria reputação perante amigos e familiares e, consequentemente, seus negócios.
Mas ao invés de creditar toda critica à isso, eu prefiro dizer que a crítica existe simplesmente porque existe. As pessoas criticam tudo: os sistemas financeiros, os monopólios empresariais, os grandes empresários, as grandes empresas. Quer ser criticado? Basta ter sucesso.
E se o sucesso for financeiro, a crítica se deleita. O próprio capitalismo é criticado! Não poderia, portanto, ser diferente com o Marketing Multinivel, esse modelo de negócio capaz de transformar um simples sujeito num empreendedor bem sucedido.
Além disso, pense bem, as vezes a crítica é lucrativa. Ou você nunca ouviu falar da profissão “crítico”. À quem busca o sucesso, só existe uma alternativa: aprender a conviver com a crítica e, se possível, tirar proveito dela.
Se não puder fazer isso, seu fracasso é certo, pois como disse Napoleon Hill, “há uma maneira infalível de evitar a critica: é não ser nada e não fazer coisa alguma. Arranje um emprego de gari e sufoque a ambição. É tiro e queda.”
O verdadeiro trabalho dos profissionais de MMN
Então, diante disso, o trabalho do profissional de MMN fica dividido entre vender seus produtos e sua oportunidade e esclarecer seus prospects sobre o que de fato é essa indústria.
Talvez, a segunda tarefa seja bem mais árdua e necessária do que a primeira, uma vez que as pessoas preferem comprar produtos a idéias. Assim, a iniciativa de qualquer veículo de comunicação em esclarecer o negócio “Marketing Multinível” é bem vinda e de uma ajuda fora do comum à nossa causa.
Agradeçamos, portanto, a EscolaDinheiro, um dos mais conceituados blogs em língua portuguesa sobre negócios online, que acaba de postar um artigo sobre Network Marketing.
O que mais gostei no post da EscolaDinheiro
Há uma história muito utilizada no meio MMN que fala da galinha e do porco. Os dois planejam montar um restaurante, ao que a galinha sugere o nome: ovo com Bacon! Sábio, o porco rapidamente desiste do negócio, dizendo: você estará apenas envolvida, ao passo que eu estarei comprometido…
O endosso da EscolaDinheiro ao Network Markting foi realmente “comprometedor “. Ao afirmar que programas de afiliados, a base do empreendimento da maioria dos blogueiros e webmasters e também a sua, são na maioria das vezes negócios de Multinivel, esse renomado blog avalisou a atividade, não apenas a indicando como uma possibilidade de renda extra, mas admitindo que a pratica. Esse tipo de apoio é o que de fato precisamos
Terminando a história do Richard Poe
Na revista Sucess, atendendo a grande demanda dos leitores, muitas matérias sobre MMN sucederam o artigo do joranlista Richard Poe, que veio a largar a carreira pouco tempo depois.
Num de seus próximos textos logo após deixar seu emprego na Sucess ele falou: “Como repórter de negócios, posso atestar pessoalmente a grande dificuldade para se conseguir que as maiores empresas admitam que estão usando métodos de Network Marketing mesmo quando a informação procede. – Não somos uma empresa de Network Marketing! – afirmou um porta-voz da área de relações de uma grande indústria quando lhe telefonei a propósito deste livro…”.
Pois é, Richard Poe tornou-se um autor de sucesso, com livros fantásticos sobre Network Marketing e esse trecho do livro Tudo Sobre Network Marketing, escrito lá atrás, vem enfatizar o poder de quem apóia a indústria admitindo que dela participa.
Em nome da Indústria MMN, ficamos gratos ao Paulo Faustino, da EscolaDinheiro, e previamente agradecemos a todos os blogueiros que vierem a adotar sua postura.
E você, declara-se um defensor do MMN?
P.S.: Só não me venham os profissionais da crítica falar que as empresas negam praticar MMN porque trata-se de uma fraude. Segundo a frase de H. Jackson Brown, “A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe”, aconselho-os: leiam o livro e entendam o contexto dessa passagem.
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